
Os que me conhecem de perto sabem que estou em fase de conclusão de mais um curso de graduação. Faço História, e estou prestes a concluir. Bem, dentre todas as disciplinas que este curso tem, uma sempre me fez torcer o nariz. Achava completamente desnecessário, uma verdadeira perda de tempo, já que não utilizaria este conhecimento na minha vida acadêmica. Nossa, quanta prepotência e arrogância minha!
Mas, sem querer me justificar, eu até entendo porque agi assim - porque muitos agem assim - porque sempre olhamos para o outro, ou para as coisas, através do NOSSO ponto de vista. SEMPRE. Mesmo quando não assumimos.
É muito difícil para mim assumir isso. Sou antes de tudo, educadora. E bons educadores, devem olhar sempre (ou quase sempre) pelo ponto de vista do outro, do aluno. Mas sou humana também. Cometo falhas, equívocos, sou egoísta algumas vezes e nem sempre entendo a razão de tudo, logo assim, de cara. Um tapa na cara, foi isso que esta disciplina fez comigo. Um tapa com luvas de pelica.
Estou falando de Libras ( a língua de sinais).
No primeiro dia de aula, não fui. Estava ocupada com alguma outra coisa, e como já citei, não muito empolgada. Não pensem que agi assim, por preconceito. Porque sinceramente, não foi.
Agi assim por pura e total ignorância. Por olhar para esta disciplina apenas pela minha perspectiva. Afinal, como eu usaria Libras na minha vida acadêmica e até mesmo na sala de aula? Já que sabemos que o processo de inclusão vai além das ferramentas de trabalho. Enfim, um completa ignorante, foi o que fui.
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